segunda-feira, 14 de março de 2011

Qual é a diferença entre cordas de nylon e de aço?

A diferença está no tipo de resposta sonora e na tocabilidade. Cordas de nylon têm um som mais macio e suave, enquanto que cordas de aço têm um som mais brilhante. Cordas de aço também produzem mais volume do que cordas de nylon.

Com relação à tocabilidade, cordas de nylon são mais macias e preferidas por quem está aprendendo, pois machucam menos os dedos. A forma de tocar (com a mão direita) também costuma ser diferente: cordas de nylon normalmente são tocadas mais com os dedos, enquanto que com cordas de aço usa-se a palheta com mais freqüência. Isso está associado também com o estilo de música: cordas de nylon são associadas às técnicas da música erudita e MPB, enquanto que cordas de aço são mais usadas na música popular, folk, e rock.

Instrumentos feitos para receber cordas de aço e de nylon são construídos de forma diferente. Colocar cordas de aço em um instrumento projetado para receber cordas de nylon pode danificá-lo. Por outro lado, colocar cordas de nylon em um instrumento projetado para receber cordas de aço não permitirá que se obtenha a melhor resposta sonora. Portanto,
avalie o tipo de música que você pretende tocar e escolha o instrumento e o tipo de corda mais adequado.

sábado, 12 de março de 2011

Como afinar o seu Violão


·  Vamos começar pela sexta corda de baixo pra cima, o Mi mais grave(ou mizão).
obs.: no mizão você tem que ter um som de referência ou gravado na cabeça.

·  Agora vamos para a quinta corda, o .
Essa corda deve ter o mesmo som da sexta corda tocada na quinta casa.

·  Agora vamos para a quarta corda, o .
Essa corda deve ter o mesmo som da quinta corda tocada na quinta casa.

·  Afinadas as 3 de cima, vamos para a terceira corda, o Sol.
Essa corda deve ter o mesmo som da quarta corda tocada na quinta casa.

·  Afinadas as 4 cordas, vamos para a segunda corda, o Si.
Essa corda deve ter o mesmo som da terceira corda tocada na quarta casa.

·  Agora a última corda a ser afinada, o Mi agudo(ou mizinho).
Essa corda deve ter o mesmo som da segunda corda tocada na quinta casa.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Música pode curar doenças?

Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Harvard (EUA), estudos mostram que a música possui grande influência para curar enfermidades físicas e mentais.
De acordo com os estilos musicais, certas melodias podem amenizar hipertensão arterial e aliviar dores, até mesmo auxiliar no tratamento de Parkinson e Alzheimer, conforme matéria divulgada pela revista Época (edição 466, 23 de abril).
A pesquisa chegou a esses resultados estudando o cérebro humano por meio de ressonância magnética. Dependendo do ritmo e da harmonia, a música atua em diferentes áreas cerebrais. Um repórter americano se submeteu a experiências musicais. Escolheu Mozart, James Brown e Eminem.
Mozart atingiu áreas do cérebro ligadas à percepção musical, James Brown ativou o cerebelo (também ligado à noção de tempo) e Eminem à fala.
Os cientistas ainda não concluíram a pesquisa, porém os resultados parciais mostram o poder da música sobre a mente humana de maneira física. Segundo a musicoterapeuta Sonia Onuki, a música exerce grande estímulo nas pessoas.
“A musicoterapia atua profundamente no ser, tanto para o bem quanto para o mal-estar. Por isso hoje existem musicoterapeutas profissionais para desenvolver qualquer trabalho relacionado à música, com formação superior na área. Ao profissional, cabe criar condições para que o paciente atendido possa se manifestar e se colocar sonoramente”, diz.
Para Sonia, além de casos de problemas motores, a música atua também nos aspectos psicológicos, desbloqueando determinados traumas e auxiliando outras terapias.
“Numa sessão de musicoterapia, utilizam-se outros estímulos sonoros e não a música propriamente dita. Podem ser usados ruídos, ritmos, sons desconexos, desde que tenham ligação com o paciente ou o grupo atendido”, ressalta.
Doença dos desafinados - Por meio de estudos da Universidade de McGill, no Canadá, aqueles que são desafinados podem ter uma doença denominada amusia, que pode ser genética ou adquirida.
"A amusia é uma disfunção neurológica. No nosso cérebro, existe uma região responsável pela fala, que não é a mesma da música. Qualquer lesão nessas regiões fará com que o paciente tenha dificuldade de comunicação naquela área específica. A pessoa pode ficar sem possibilidade de emitir notas musicais, ou ter dificuldades rítmicas", afirma Sonia.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão ao constatar que faltava uma substância responsável pela percepção musical.

  "Marisol de andrade"

Como ler Cifras

Uma das primeiras lições para aqueles que estão querendo começar a tocar violão é aprender a ler cifras. Os símbolos que representam as notas e os acidentes devem ser memorizados pelo violonista para facilitar a aprendizagem.
Vamos listar abaixo alguns símbolos:
  • Acordes Maiores – são as letras de A a G, que representam os acordes:
    • A – La
    • B – Si
    • C – Dó
    • D – Ré
    • E – Mi
    • F – Fa
    • G – Sol
  • #Sustenido – Esse símbolo representa uma nota tocada um semi-tom acima da nota.
    • Exemplo: C#, D#
    • Observação: As notas E# e B# não são representadas assim, pois, conforme a escala musical, a nota Fa (F) representa um semi-tom acima do Mi (E) e o (C) um semi-tom acima do Si (B)
  • bBemol – Esse símbolo representa uma nota tocada um semi-tom abaixo da nota
    • Exemplo: Eb, Gb
    • Observação: De maneira análoga ao sustenido, as notas Cb e Fb não são representadas assim, pois, conforme a escala musical, a nota Mi (E) representa um semi-tom abaixo do Fa (F) e o Si (B) um semi-tom abaixo do (C)
  • mMenor – Representa que o acorde deve ser tocado em sua forma menor
    • Exemplo: Dm, Bm
  • +Maior – Representa que o acorde deve ser tocado em sua forma maior
    • Exemplo: D7+, F9+
  • Números – Alguns números representam que o acorde deve ser tocado com algum acidente, como a sétima, ou a nona
    • Exemplo: E7, F#9
  • ºDiminuto – Esse símbolo indica que o acorde deve ser tocado em sua forma diminuta
    • Exemplo: , F#º

Símbolos das tablaturas

As tablaturas podem representar diversos detalhes de um solo de violão ou guitarra além das notas como efeitos a serem feitos com os dedos da mão esquerda, por exemplo.
  • Números
O principal conteúdo das tablaturas são os números. Cada número representa a casa que deve ser pressionada quando a respectiva corda for tocada. Detalhe para o número zero, que indica que a corda deve ser tocada solta.
e|---0-----1-----2------3-----4-----5------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de números em uma tablatura.
  • Hammer-on
A técnica de hammer-on consiste em pressionar uma nota posicionada na mesma corda da última nota tocada, com uma tonalidade mais alta e sem tocar novamente na corda com a mão direita.
Essa execução deve ser feita de modo a emitir o som da nota tocada, mesmo sem ter a corda tocada com a outra mão.
A letra que representa o hammer-on é o h:
e|---0h1-----2------3h4-----5--------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de hammer-on em uma tablatura.
  • Pull-off
O pull-off é a ação contrária do hammer-on. O violonista (ou guitarrista) deve soltar uma nota que está sendo tocada pressionando, antes disso, o dedo em uma nota localizada na mesma corda com uma tonalidade mais baixa. A técnica deve emitir o som da nota mais grave sem que seja necessário bater novamente na corda com a outra mão.
A letra que representa o pull-off é o p:
e|---5-----4p3-----2-----1p0---------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de pull-off em uma tablatura.
  • Bend
Essa técnica trata-se de empurrar a corda para cima com o dedo que está pressionando uma determinada nota. Ao empurrar essa corda, o som se transformará em uma nota de maior tonalidade, como se a corda estivesse mais esticada (o que de fato ocorre).
A letra que representa o bend é o b e o número posicionado à sua direita representa qual nota o efeito deve emitir:
e|---1b2-----2------3b4-----5--------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de bend em uma tablatura.
  • Slide
O slide é uma técnica bastante comum nos solos. Trata-se de escorregar o dedo para uma casa vizinha sem tocar novamente a corda. Os slides podem ser feitos tanto para uma nota mais aguda quanto para uma nota mais grave.
Para representar um slide são utilizadas barras. A barra / indica que o slide deve ser feito para uma nota mais aguda, enquanto a barra \ para uma nota mais grave.
e|---1/2-----2------4\3-----2--------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de slide em uma tablatura.
  • Vibrato
O vibrato representa que a pressão exercida sobre a corda deve variar, emitindo um som vibrante, sem retirar o dedo da corda.
O símbolo utilizado para representar o vibrato é o til: ~
e|---1-----2~-----3------5~--------------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de vibrato em uma tablatura.
  • Tap
Essa técnica consiste em pressionar uma corda em cima de uma traste, ao invés de ser no centro de uma casa. É mais utilizada em solos rápidos, produz um efeito metálico na nota tocada.
A letra utilizada para representar o tap é o t:
e|---12t-----13t-----14t-----------------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de tap em uma tablatura.
  • Abafar
O efeito de abafar uma nota com o dedo que pressiona as cordas consiste em não utilizar a força necessária para que a nota saia limpa, porém na posição correta da nota.
A letra utilizada para representar esse efeito é o x:
e|---12x-----13x-----14x-----------------------------------------|
O exemplo acima mostra a notação de abafar em uma tablatura.

Como ler Tablaturas

As tablaturas são a maneira mais simples de representar solos de violão e guitarra.
No primeiro contato com as tablaturas é necessário saber que existem 6 linhas paralelas onde cada uma representa uma corda do violão. De cima para baixo, a primeira linha representa a primeira corda (mizinho), enquanto a sexta linha representa a sexta corda (mizão). Veja abaixo uma representação de tablatura sem nenhuma nota:
e|---------------|-----------------------|-----------------|
B|---------------|-----------------------|-----------------|
G|---------------|-----------------------|-----------------|
D|---------------|-----------------------|-----------------|
A|---------------|-----------------------|-----------------|
E|---------------|-----------------------|-----------------|
A partir dessa representação, cada número inserido nas linhas representa a casa a ser tocada em sua respectiva casa, sendo o número 0 (zero) uma indicação de que a corda deve ser tocada solta.
Os números representados na mesma coluna, ou seja, na mesma direção vertical, devem ser tocados no mesmo instante.
Veja um exemplo de tablatura:
e|---0-----1-----|------3---------5------|-----------------|
B|---------------|------3----------------|---------5-------|
G|---------------|-----------------------|-----------------| 2x
D|---------------|-----------------------|-----------------|
A|---------------|-----------------------|-----------------|
E|---------------|-----------------------|-----------------|
A seqüência acima deve ser tocada da seguinte maneira:
  1. A primeira corda (mi) deve ser tocada solta (nota mi);
  2. A primeira corda (mi) deve ser tocada na primeira casa (nota fá);
  3. A primeira corda (mi) deve ser tocada junto com a segunda corda (si) na terceira casa (notas sol e );
  4. A primeira corda (mi) deve ser tocada na quinta casa (nota lá);
  5. A segunda corda (si) deve ser tocada na quinta casa (nota mi).
A tablatura é uma representação prática de solos, portanto não possui marcação de tempos. A noção de intervalo de tempo é passada através da distância entre os números.
A notação de repetição pode ser feita do lado direito da tablatura, como por exemplo “2x” representa que a seqüência acima deve ser tocada duas vezes.

Acordes básicos

quarta-feira, 2 de março de 2011

certas músicas arrepiam você?

Você se arrepia quando ouve alguma música de que gosta especialmente? Sente o mesmo quando toca no rádio uma determinada ária de ópera ou quando está no teatro assistindo a um belo concerto para piano e orquestra? Ou nunca tem este tipo de sensação?

Foi publicado um estudo no site de notícias científicas ScienceDaily sobre a relação entre ouvir música e sentir arrepios.
Emily Nusbaum e Paul Silvia, da University de North Carolina, nos Estados Unidos, conduziram esse estudo. Os pesquisadores queriam saber porque algumas pessoas se arrepiam ao ouvir música que as emociona e outras nem sabem o que é isso.
A dupla de pesquisadores dividiu o grupo pesquisado de acordo com cinco traços de personalidade: extroversão, consciência, facilidade no trato, neurose e disposição para experimentar. Dessas cinco dimensões, apenas a ultima, disposição para experimentar, apresentou reação arrepiante com música.

Nusbaum e Silvia descobriram que gente aberta a novas experiências se arrepia com mais facilidade ouvindo música.

O interessante é que, entre o grupo super heterogêneo pesquisado pelos americanos, um aspecto se repetiu: todas as pessoas com disposição a novas experiências tinham uma relação especial com a música, seja tocando um instrumento, seja considerando a música um aspecto de grande importância na vida. Essas pessoas mais abertas a experimentar foram classificadas também como as mais criativas e curiosas, com imaginação mais ativa.

Os autores do estudo concluíram que 8% das pessoas analisadas nunca sentia arrepios ao ouvir música, enquanto outras se arrepiavam quase todos os dias.
As pessoas podem ser parecidas em muitos aspectos da vida, mas o tipo de reação orgânica à audição de uma música de que se gosta não é mesmo algo universal. Considere isso na próxima vez em que for conversar sobre música com alguém de gosto distinto do seu. Antes de uma experiência estética, ouvir música é uma experiência orgânica vivenciada de formas distintas por cada um de nós.

Origem do Violão

Os musicólogos, quando falam sobre a origem da guitarra (violão), citam duas hipóteses prováveis sobre a origem desse instrumento musical. Uma delas é a de que o violão tenha sido derivado do alaúde Caldeu-Assírio que os Egípcios, os Persas e os Árabes levaram junto para a Espanha; a outra hipótese é de que o violão sofreu diversas transformações e adaptações a partir de um instrumento grego denominado Kethara Grega ou Assíria (que foi precursora da Cítara ou Fidícula romana), da Rotta ou Crotta medieval inglesa e, finalmente, da Vihuela que surgiu na Espanha no Século XVI.

o que é o violão?

A guitarra clássica, (no Brasil conhecido como violão e em Portugal como viola), é uma guitarra acústica com cordas de nylon ou aço, concebida inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. O corpo é oco e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas e o violão baixo, com 4 cordas, afinadas uma oitava abaixo das 4 cordas mais graves do violão.